QUAL É A COR DA SUA VIDA?
"A vida é um acontecimento que merece ser comemorado. Há cada dia, a cada instante, ela se renova generosa nos pequenos espaços. A vida é miúda, feita de pequenas partes. Viver é construir um mosaico, parte por parte, dia após dia. A beleza de um momento unida à tristeza de outras horas passa a ocupar o mesmo espaço no quadro. As cores se misturam e se arquitetam em busca da harmonia tão desejada.
Há dias em que as cores são frias... a vida pede calma, silêncio, pausas...
Há dias em que as cores são quentes... a vida rompe com toda forma de calma...
Não suportaríamos permanecer em um só lado dessas possibilidades. O que nos torna felizes é justamente a dinâmica que nos envolve com suas eternas variações.
A vida é semelhante à trama dos teares. Fios se entrelaçam para construirem juntos o mesmo tecido. A diferença das cores é que garante a beleza final do tecido...
Hoje eu não sei qual é a cor da sua vida. A minha é marinho. Não é alegre, nem triste. Espero pelo dia em que será vermelho. Espero que seja breve. O marinho, lado a lado com o vermelho torna-se capaz de expressar uma profundidade que sozinho ele não é capaz de demonstrar.
Ninguém pode saber o que é a felicidade, se ainda não tiver passado pela decepção. Só pode saborear bem a vitória aquele que já sentiu o amargo da derrota.
O avesso é repleto de ensinamentos, a vida também..."
"A vida é um acontecimento que merece ser comemorado. Há cada dia, a cada instante, ela se renova generosa nos pequenos espaços. A vida é miúda, feita de pequenas partes. Viver é construir um mosaico, parte por parte, dia após dia. A beleza de um momento unida à tristeza de outras horas passa a ocupar o mesmo espaço no quadro. As cores se misturam e se arquitetam em busca da harmonia tão desejada.
Há dias em que as cores são frias... a vida pede calma, silêncio, pausas...
Há dias em que as cores são quentes... a vida rompe com toda forma de calma...
Não suportaríamos permanecer em um só lado dessas possibilidades. O que nos torna felizes é justamente a dinâmica que nos envolve com suas eternas variações.
A vida é semelhante à trama dos teares. Fios se entrelaçam para construirem juntos o mesmo tecido. A diferença das cores é que garante a beleza final do tecido...
Hoje eu não sei qual é a cor da sua vida. A minha é marinho. Não é alegre, nem triste. Espero pelo dia em que será vermelho. Espero que seja breve. O marinho, lado a lado com o vermelho torna-se capaz de expressar uma profundidade que sozinho ele não é capaz de demonstrar.
Ninguém pode saber o que é a felicidade, se ainda não tiver passado pela decepção. Só pode saborear bem a vitória aquele que já sentiu o amargo da derrota.
O avesso é repleto de ensinamentos, a vida também..."
( ... )
Procuro um lugar bem longe, para fugir de mim.
Um lugar de ecos e silêncios, poemas e tempestades.
Onde o sol apareça e o amor se esqueça
de procurar apenas verdades.
- Quero um lugar, bem longe da multidão.
Pode ser casa, templo ou cidade
mas que não albergue só saudade!
Que guarde meus medos,
aguarde meus segredos
e me estenda a mão,
me disponha a terra
para semear meu pão.
Em versos que escrevo de rimas e prantos
fujo nos poemas, me escondo de mim.
Com pedras e rugas e alguns desencantos
atiro palavras, semeio mensagens, decifro ilusões...
Fantasmas alados branqueiam meus dias,
e as noites sombrias têm espaços vazios,
há lágrimas esparsas em auroras áridas,
e magnitudes caladas em silêncios e... saudades!
Um lugar de ecos e silêncios, poemas e tempestades.
Onde o sol apareça e o amor se esqueça
de procurar apenas verdades.
- Quero um lugar, bem longe da multidão.
Pode ser casa, templo ou cidade
mas que não albergue só saudade!
Que guarde meus medos,
aguarde meus segredos
e me estenda a mão,
me disponha a terra
para semear meu pão.
Em versos que escrevo de rimas e prantos
fujo nos poemas, me escondo de mim.
Com pedras e rugas e alguns desencantos
atiro palavras, semeio mensagens, decifro ilusões...
Fantasmas alados branqueiam meus dias,
e as noites sombrias têm espaços vazios,
há lágrimas esparsas em auroras áridas,
e magnitudes caladas em silêncios e... saudades!
( ... )
ONTEM,
era o deserto de concreto.
Sua aridez me desequilibrou...
me endureceu...
me machucou!
HOJE,
tento me equilibrar
arquitetando o amanhã
bem mais repleto
de oásis frondosos,
ósculos pacíficos
e amplexos espaçosos...
era o deserto de concreto.
Sua aridez me desequilibrou...
me endureceu...
me machucou!
HOJE,
tento me equilibrar
arquitetando o amanhã
bem mais repleto
de oásis frondosos,
ósculos pacíficos
e amplexos espaçosos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário